quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Chega de chefe, o negócio agora é ganhar dinheiro


Quem não quer ter um bom emprego, ganhar bem, ser reconhecido e, principalmente, não ter chefe? Pelo menos uma vez alguém já sonhou com isso, mas Claudio Rizzi, Luiz Felipe Carvalho e Thiago Souza, realizaram. Eles são três amigos com experiência na área de tecnologia da informação, Telecom, softwares e montagem de redes e abriram sua própria empresa na área de consultoria em TI e telecomunicações.



A busca pela rentabilidade e reconhecimento foi o que os motivou para colocar a idéia em prática. Todos eles têm conhecimento do assunto e decidiram abrir o negócio por saberem que este know-how era lucrativo e poderia ser inovador. Eles sempre trabalharam na área de informática e são reconhecidos por seus serviços.



Souza conta que encontraram uma brecha no mercado e é neste ponto que querem investir. “Somos uma mão de obra especializada e trabalhar para uma empresa não nos permite que tenhamos um ganho de acordo com nossos serviços, no final do mês o pagamento é sempre o mesmo” define. “Os profissionais da área têm de perceber a sua importância e parar de ser pequenos contratados das grandes empresas” afirma Rizzi.



A empresa, IPower Soluções Tecnológicas, está em processo de abertura, mas eles já possuem site e começam a fazer os primeiros trabalhos. “A maior parte dos nossos serviços é on-line, como ainda estamos no começo, ainda faltam materiais e equipamentos” explica Souza, mas pretendem atender outras áreas “IPBX, PABX, Voip, vendas de equipamentos, instalações de rede, desenvolvimento de softwares e banco de dados, queremos fazer de tudo um pouco”, conta.



No mercado faltam pessoas com especialização nestas áreas e os poucos abrem o próprio empreendimento ou são funcionários de gigantes do mercado. A recrutadora da PT Inovação, Andrea Acioli Oliveira conta o que ocorre no mercado. “Fomos considerados uma das 60 melhores empresas para se trabalhar na área de TI no Brasil, temos um pacote de benefícios diferenciado, damos bolsas de cursos de certificação em tecnologia, mas a cada dia está mais difícil conseguir alguém na área, os bons profissionais abrem seus negócios.”



Os três amigos encaram agora o problema de se abrir uma empresa no Brasil, a burocracia, mas estão confiantes no sucesso. “Fazemos tudo com o máximo de planejamento possível, abrimos a empresa, mas como o lucro não é imediato nem todos largaram o emprego eu e o Rizzi trabalhamos em outro lugar” assegura Souza, “enquanto isso Carvalho procura por clientes e arruma a documentação, à noite todos nos reunimos para discutir o que está pendente.”



Todos são profissionais com larga experiência, Souza, por exemplo, nunca fez um currículo nem participou de uma dinâmica para emprego, pois o que conta é seu conhecimento. Eles já ganharam uma vez na iniciativa por abrir o negócio, a área é rentável o que falta agora é se empenharem, pois o retorno é garantido.

Um passeio que surpreende

Débora Cordeiro

Se você quer visitar um lugar diferente e divertido pode apostar no aquário de São Paulo. Localizado no bairro do Ipiranga, o local possui 6 mil m², foi reformado há 2 anos, tem um complexo só de mamíferos aquáticos e é o primeiro aquário temático da América do Sul. Gostou? Então mergulhe nesta história.

O passeio mostrará desde os animais de água doce que vivem no Pantanal e na Floresta Amazônica, até pingüins, lontras, peixes-palhaço, leões marinho e até mesmo tubarões de mar aberto. São mais de 1 milhão de litros de água salgada.

Com tantos bichos é necessário uma boa estrutura. Segundo Anael Fahel o diretor do complexo, muita comida é utilizada. “São aproximadamente 3 mil animais em exposição. Somente para o tanque Oceanário, onde vivem 6 tubarões, são gastos 5 toneladas de sal sintético por mês.”

Fahel conta, “são consumidos 100kg de verdura por semana e mais de 100kg de ração por mês. Para o Morcegário, são 5kg de mel por mês e o lobo-marinho, recém chegado ao complexo, se alimenta de 10kg de peixe por dia.”

Após passar pelo setor de água doce, o visitante começará a ver os tanques de água salgada e neste roteiro verá as réplicas de um mangue, de uma praia e de um costão rochoso, entrará em um submarino semelhante aos da 2ª Guerra Mundial, passará pelo corredor tropical, conhecerá o Vale dos Dinossauros, entrará no Pólo Sul e ainda poderá ir no Viveiro de Aves Gigantes e ir ao cinema 3D.

Durante a visita há sempre monitores para dar informações sobre os bichos, como eles vivem, o que comem, como são tratados e principalmente, informações ecológicas. O oceanário trabalha com a conscientização ambiental e os visitantes são alertados sobre a extinção, a poluição dos rios e oceanos e também o respeito que se deve ter com os animais.

A equipe para cuidar do animais também é grande “O corpo técnico é composto por 36 biólogos, dois oceanógrafos, dois veterinários e 17 pessoas exclusivas para a educação ambiental” comenta Fahel.

Com tantos atrativos é difícil não querer dar um pulo lá. A visita dura em torno de 2 horas. O aquário fica na Rua Huet Bacelar, 407, a 5 quadras da estação Ipiranga do metrô, o telefone é 2273-550.

Aprender uma arte

Debora Cordeiro

Tirar fotos é uma paixão de muitos, não só pelo prazer de poder eternizar um momento, mas também para retratar aquele detalhe que só os olhos vêm. Através de um clique uma sensação é guardada. Mas para isso, alguns gostariam de ter mais recursos e conhecimento a respeito de como tirar a melhor fotografia.

Cursos na área são na maioria das vezes voltados para profissionais do ramo e ainda são pouco acessíveis financeiramente para leigos. Portanto, faz-se necessário a criação de cursos livres e oficinas de fotografia, para os interessados aprenderem técnicas e também poderem expor os seus trabalhos.

A técnica da fotografia está ligada à muitos fatores, tais como, iluminação, contraste, posição, cenário, velocidade, zoom, entre outros. Contudo, esse leque dá uma abertura para outros conceitos como impressão, papéis e atualmente com a fotografia digital esses recursos se expandem. Além de tudo isso, ainda há a história desta arte e como se faz para produzir uma imagem com qualidade artística.

É importante avaliar que nem sempre a máquina mais cara é a melhor, ou retrata a mais bela foto, cursos na área são interessantes para desenvolver técnicas e podem ser um passatempo relaxante e acabar tornando-se uma profissão, tudo depende do investimento que se faz em si mesmo, seja financeiro ou no tempo que é disponibilizado para uma atividade.

Mais do que dar um clique, o gostinho de criar uma arte é mais prazeroso se feito com as técnicas e com embasamento, sabendo-se onde pode chegar o como é possível retratar algo que só você viu e que quer compartilhar, da melhor forma. Nada custa procurar e fazer algo que dê prazer e agregue conhecimento, o importante é a iniciativa.